28 de fev. de 2011

Barulho é tema da 'Reunião de Condomínio' Parte 3


Quarta-feira, na reunião, Amíssella é a primeira a falar: “Essa semana tivemos um técnico aqui com um decibelímetro para medir a intensidade do som”.

Dois especialistas visitaram o condomínio, a convite do “Fantástico”. Eles mediram o som de uma festinha no salão. O resultado foi de 102 decibéis. É como se as pessoas ao redor estivessem a apenas 15 metros de uma britadeira. Quase o barulho de uma turbina de avião, que fica em torno de 120 decibéis.

Subindo ao primeiro andar, 67 decibéis invadiram o quarto. Mesmo de janelas fechadas, o nível ainda ultrapassava 50 decibéis.

“Teria que estar aqui dentro agora em torno de no máximo 40. De 35 a 40, que é o ideal para o descanso”, explica o arquiteto especialista em acústica Fábio da Silva.

Dentro de casa, a sinfonia ensurdecedora continuou.
Secador: 78 decibéis.
Liquidificador : 85 decibéis.

No meio da conversa, o barulho de uma furadeira atrapalha. A furadeira estava sendo usada no andar de baixo. Perto dela, o nível era de 98 decibéis. Mas dentro de casa, o ruído permanecia alto: 79 decibéis.

“A estrutura de concreto se propaga muito. Então o ruído, uma furadeira, um martelo batendo no último andar ou no primeiro, vai se ouvir”, explica o arquiteto Fábio da Silva.

O salto alto no apartamento de cima era ouvido nitidamente no vizinho de baixo. Isso sem falar que na hora de bater o bife.

“Esses dias a minha esposa estava batendo o bife às 21h, interfonaram lá em casa pra avisar que ela estava batendo alguma coisa. Falei: ‘Estou batendo bife. vou terminar de bater uns bifes e já paro’", lembra Átila.

Não é exagero dizer que as paredes têm ouvidos.

“As construtoras, para um empreendimento de médio padrão, acontece de tentar economizar o máximo, em todas as áreas. O isolamento acústico é o que mais sofre. O morador só vê isso, só percebe isso quando está morando”, diz o arquiteto Fábio da Silva.

A dica? Antes de comprar um apartamento, pergunte ao corretor se o prédio tem proteção acústica, e não acredite só na conversa. Exija tudo por escrito.

“A construtora tem que constar isso no contrato”, destaca o arquiteto Fábio da Silva.

“Eu chego em casa muito tarde e acordo muito cedo, 5h. No silêncio total, entre 22h e 6h, normalmente eu procuro tomar banho. Eu fico pensando: ‘ligo ou não ligo o chuveiro?’", comenta um morador.

“Vamos ter compreensão com o chuveirinho? Você promete ficar com o chuveiro ligado o mínimo possível?”, pede Max.

“Cinco minutos”, diz o japa.

Ninguém precisa ficar sem tomar banho por medo de incomodar o vizinho.

“Temos medidas que podem ajudar a diminuir”, avisa Amissella.

Você pode espalhar tapetes pela casa ou colocar pedaços de feltro debaixo das cadeiras.

“A minha cadeira tem um feltro no pé, elimina o barulho, né?”

“É uma solução simples, barata, que não incomoda o vizinho de baixo”, destaca o engenheiro civil/Crea-SP Ademir do Amaral.

“Até eu estava pegando umas meias lá, costurando, colocando no meu cachorro, nas patinhas, pra não fazer barulho”, conta a dona de casa Geiza Marques.

Quando for bater o bife...

“Você pode colocar o quê? Um pano de prato embaixo pra evitar esse barulho”, sugere amissella.

Quanto ao salão de festas, qual a solução? Átila apresenta uma estimativa de preço pra isolar acusticamente o espaço: “Eu vi, com relação à janela antirruído. Cada janela custa em média R$ 800. Espuma que pode ser colocada custa R$ 86 o metro quadrado. Eu fiz um cálculo rápido, não é exato. São R$ 16.380”.

Cada morador que reserva o salão ou a churrasqueira paga uma taxa. A sugestão é usar esse dinheiro do aluguel para bancar a reforma.

“Que nós usássemos o dinheiro do próprio salão de festa pra ele se pagar”, diz Átila.

Como manda a lei, futuramente será convocada uma assembleia apenas para discutir a proposta. Os moradores vão receber três orçamentos e decidir se aprovam ou não a obra. Mas, no fundo, o que eles precisam mesmo é de um pouco de tolerância e educação.

“Eu me preocupo com o meu vizinho debaixo de mim, eu não o conheço ele. Às vezes eu perco até o sono. Será que eu estou incomodando o meu vizinho? Eu gostaria que a pessoa que mora no 14º me procurasse, pra ter o diálogo comigo, se realmente está tendo barulho lá, se está perturbando, entendeu?”, pede a dona de casa Geilza Marques.

“Essa é uma bela campanha: conheça seus vizinhos. Quando a gente faz um barulho, tem aquela coisa: ‘Será que eu vou incomodar ou não?’. Mas se nesse momento eu enxergar o rosto de uma pessoa que eu conheço na minha frente, muda tudo”, avalia Max Gehringer.

Cadê Marco Antônio? Chegou atrasado à reunião, com a desculpa mais esfarrapada do mundo: “Foi o trânsito”.

Que vexame, hein?

Semana que vem, o nosso tema, muito palpitante, será "as crianças". Algazarra, correria, sujeira. O que fazer com esses pestinhas?

“A gente não tem culpa que a pessoa está querendo dormir, mas a gente quer se divertir, entendeu?”, defende-se Raquel, de 12 anos.

Domingo que vem, elas vão botar abaixo a reunião de condomínio! Salve-se quem puder!



Matéria do fantástico dia 18/10/2009

Barulho é tema da 'Reunião de Condomínio' Parte 2




o empresário Adalberto de Oliveira

É uma música de trabalho do Sidney Souza, uma música inédita, ela vai estar no próximo CD.

Sábado, 10 de outubro, 13º dia
18:30h

Acontecimentos inesperados perturbam a paz no condomínio.

“Houve um problema. Quase agora, uma pessoa nos comunicou que urinaram aqui”, mostra Marco Antônio.

“Você viu que alguém fez xixi lá na escada?”, pergunta Amissella.

“Eu vou dedurar uma pessoa em rede nacional?”, devolve um menino.

Amissella mal teve tempo de registrar o incidente no livro de reclamações. O porteiro traz a notícia: cuspiram na porta do elevador. O porcalhão teve sorte, porque a câmera de segurança estava desligada. A onda de vandalismo não para: andam esvaziando os extintores de incêndio.

“Durante a noite, não se sabe se é adolescente ou não, corta o lacre, tiram a trava e apertam o gatilho. É onde descarrega o extintor. No 14º tem dois, aconteceu essa noite, e no 9º andar também tem um cortado. É constante”, lamenta o zelador José Carlos da Silva.

Mas isso não vai ficar assim, impune. Segue a caça ao vândalo do bloco um, aquele que destruiu as portas corta-fogo do prédio. Nos próximos dias, o condomínio vai entrar com uma queixa-crime e será instaurado um inquérito policial. Moradores poderão ser chamados para prestar depoimento. Aguardem novos capítulos deste intrigante mistério.

Para Amissella Andriella Motta, a nossa voluntária, foi um dia agitado: “Eu sempre quis passar por essa experiência, mas é cansativo. Toda hora estão te interfonando para resolver isso, você corre pra lá, corre pra cá. Vai até o parquinho e fala com crianças. Não tem um tempo certo pra fazer as coisas, não é igual trabalho, que você entra às 8h e sai às 18h”.

Quem está gostando da experiência é o síndico Marcelo Bustamante. Está de folga, curtindo o filho de um ano e nove meses: “A gente conseguiu, de fato, ter um pouco mais de sossego. É quase uma sensação de férias, né?”

Mas o sábado, para os novos síndicos, ainda estava longe de terminar. É quase meia-noite: uma família fica presa no elevador. Quatro pessoas e um cachorro confinados num espaço minúsculo.

“Eu sei que o desespero é grande, mas a gente está fazendo tudo o que é possível”, avisa o porteiro.

Uma hora se passa e nem sinal do técnico chamado para consertar o elevador. Átila desce e liga para o plantão do fabricante: “Você não acha que é um descaso por parte de vocês, não? A gente paga por esse lixo de serviço. Eu exijo uma dignidade, que venha um carro em dez minutos no máximo”.

Menos de dez minutos depois, finalmente chega o técnico. Uma hora e 35 minutos de sufoco...

“A gente tentou manter a calma, né? Eu principalmente, pra deixar eles mais tranquilos”, diz o gerente de logística Adalberto de Mello.

Domingo, 11 de outubro 14º dia

Átila, Sheila, Marco Antônio e Amíssella já têm uma proposta para acabar com o barulho no salão de festas.

“Colocar isolamento acústico no salão de festas”, sugere Sheila.

“Se a gente souber quanto custa, não exatamente, mas nós estamos falando de R$ 50 ou de R$ 50 mil? Tenta achar um valor, sempre que você falar em alguma coisa. Sempre o melhor para apresentar é ‘Eu tenho uma proposta concreta, ela tem um custo baixo, e eu acredito que funciona’”, destaca Max Gehringer.

“A minha pauta ficou pelo estacionamento. Vamos tentar reivindicar ao pessoal ter vaga para os motociclistas, que aqui não tem vaga para os motoqueiros”, destaca Marco Antônio.

“Problema teu, Marco Antônio. Coloque-se no lugar do condômino”, diz Max.

“Você sabia que o seu apartamento teria uma vaga de garagem”, completa Átila.

“Quando é que o condomínio, os condôminos se interessam por alguma coisa? Quando o problema é nosso. Como é que você resolve o problema? Transforma o problema em nosso”, ensina Max Gehringer.

Átila diz que vai apelar para o bom senso dos moradores: “Eu não faço pra você o que eu não gosto para mim”.

Ele está mesmo inspirado.

“Tudo acontece, né? É a lei de smurf”, avalia Átila.


Matéria do fantástico dia 18/10/2009

Barulho é tema da 'Reunião de Condomínio' Parte 1



Domingo passado, no primeiro episódio de "Reunião de Condomínio", dois vizinhos entraram em conflito por causa de uma festa de aniversário. Ela reclamava do som alto: “A minha casa estremece” Mas para ele, o pai da aniversariante, “Eu estou dentro do meu direito. Estou errado?”

“Agora eu tenho que ir embora para um hotel, dormir num hotel, porque eu não posso ficar na minha casa”, reclama a moradora.

“Na verdade, eu tive, assim, um dia de fúria, né?, diz a moradora que pediu para não ser identificada. “O barulho perturba, né? Naquele dia me senti muito perturbada, muito perturbada mesmo”.

“Eram 20h30. Eu tinha chegado cansada do trabalho naquele dia com a minha família. Eu tenho dois empregos e tudo o que eu queria era deitar no meu sofá e assistir um pouquinho de televisão. Eu queria só que respeitassem o meu direito”, justifica.

Ela não está sozinha. Das 6,5 mil ocorrências registradas todos os dias pela Polícia Militar na capital paulista, 500 são reclamações de barulho. Um total de 15 mil chamados por mês.

“Eu tenho vizinhos que andam de salto alto às 22h, 23h. Parece que está desfilando”, reclama um morador.

“Eu tenho um vizinho que escolhe meia-noite para brigar com a esposa dele. Ontem foi da meia-noite às 2h. Bate porta, ela começa a chorar, isso de janela aberta”, conta uma moradora.

Quando não são tapas, são beijos.

“Eu tenho um problema de barulho, assim, nas intimidades. Com o vizinho lá do andar”, conta.

“As pessoas fazem o que querem, porque acham que estão pagando", diz a professora Cilene Leite.

Pacificar os vizinhos é a missão de Átila, Sheila, Marco Antônio e Amíssella - os quatro moradores que aceitaram o desafio de trocar de lugar com o síndico.

“É meio estressante”, admite Amissella Andriella da Motta, de 18 anos.

A reunião de condomínio já começou.

Quinta-feira, 8 de outubro, 11º dia
Hora: 22:30h

Os quatro voluntários se reúnem para decidir o que fazer. Nem eles conseguem definir o que seria um nível aceitável de barulho.

“O problema é que a maioria dos homens não tem consciência, quando ele vai fazer o xixi dele, ele mira lá na privadinha, lá na água. Rapaz, aquilo faz um barulho tão grande na casa do vizinho de baixo. Incomoda”, diz o motorista Marco Antônio Silva.

“Eu acho que esse tipo de reclamação é inviável”, avalia a assistente de importação Sheila Regina Júlio.

“Se eu fizer uma festa, um churrasco às 18h, e a pessoa reclamar, ela não tem direito nenhum de reclamar”, diz o vendedor Átila Lucchese.

“Você pode reclamar qualquer horário. Não tem das 22h em diante”, aponta Sheila.

Muita gente acha que durante o dia vale tudo.

“Ou seja: das 6h às 22h, eu posso fazer o barulho que quiser porque não tem nenhuma lei do silêncio vigorando. Isso não é bem verdade”.

“Qualquer barulho exagerado, durante o dia, inclusive, pode, sim, ser comunicado ao síndico, pode, sim, gerar uma advertência, uma penalidade. Mais ainda: existe uma lei federal que fala de perturbação ao sossego. Aquele que, repetidamente, atrapalha o sossego do vizinho pode ser processado criminalmente e, olha, pode ser condenado”, afirma o advogado Márcio Rachkorsky.

Para resolver a polêmica da semana passada, Átila propõe uma reconciliação entre a família que deu a festa e a vizinha incomodada: “Seria o que o plano de ação? Uma pessoa conversar com a moradora do bloco um, depois a gente vai conversar com o Ricardo, e vamos marcar uma reunião com os dois”.

Amíssella consegue convencer Ricardo.

“Deixei você exaltada? Eu sou o pai da menina da festa. Juro que eu tentei deixar o som o mais baixinho possível. Juro que a intenção não foi te prejudicar. Foi a primeira vez que eu fiz a festinha. Eu fiquei até chateado, falei ‘deixei a moça constrangida’, e eu não sou esse tipo de gente, sabe?”, aponta Ricardo.

“Não tem por que tantos problemas se todo mundo tiver bom senso, não é verdade?”, pergunta Adriana.

Problemas de saúde em família obrigaram a moradora a vender o apartamento. Mas não é só ela que está feliz com a mudança.
Domingo passado, no primeiro episódio de "Reunião de Condomínio", dois vizinhos entraram em conflito por causa de uma festa de aniversário. Ela reclamava do som alto: “A minha casa estremece” Mas para ele, o pai da aniversariante, “Eu estou dentro do meu direito. Estou errado?”

“Agora eu tenho que ir embora para um hotel, dormir num hotel, porque eu não posso ficar na minha casa”, reclama a moradora.

“Na verdade, eu tive, assim, um dia de fúria, né?, diz a moradora que pediu para não ser identificada. “O barulho perturba, né? Naquele dia me senti muito perturbada, muito perturbada mesmo”.

“Eram 20h30. Eu tinha chegado cansada do trabalho naquele dia com a minha família. Eu tenho dois empregos e tudo o que eu queria era deitar no meu sofá e assistir um pouquinho de televisão. Eu queria só que respeitassem o meu direito”, justifica.

Ela não está sozinha. Das 6,5 mil ocorrências registradas todos os dias pela Polícia Militar na capital paulista, 500 são reclamações de barulho. Um total de 15 mil chamados por mês.

“Eu tenho vizinhos que andam de salto alto às 22h, 23h. Parece que está desfilando”, reclama um morador.

“Eu tenho um vizinho que escolhe meia-noite para brigar com a esposa dele. Ontem foi da meia-noite às 2h. Bate porta, ela começa a chorar, isso de janela aberta”, conta uma moradora.

Quando não são tapas, são beijos.

“Eu tenho um problema de barulho, assim, nas intimidades. Com o vizinho lá do andar”, conta.

“As pessoas fazem o que querem, porque acham que estão pagando", diz a professora Cilene Leite.

Pacificar os vizinhos é a missão de Átila, Sheila, Marco Antônio e Amíssella - os quatro moradores que aceitaram o desafio de trocar de lugar com o síndico.

“É meio estressante”, admite Amissella Andriella da Motta, de 18 anos.

A reunião de condomínio já começou.

Quinta-feira, 8 de outubro, 11º dia
Hora: 22:30h

Os quatro voluntários se reúnem para decidir o que fazer. Nem eles conseguem definir o que seria um nível aceitável de barulho.

“O problema é que a maioria dos homens não tem consciência, quando ele vai fazer o xixi dele, ele mira lá na privadinha, lá na água. Rapaz, aquilo faz um barulho tão grande na casa do vizinho de baixo. Incomoda”, diz o motorista Marco Antônio Silva.

“Eu acho que esse tipo de reclamação é inviável”, avalia a assistente de importação Sheila Regina Júlio.

“Se eu fizer uma festa, um churrasco às 18h, e a pessoa reclamar, ela não tem direito nenhum de reclamar”, diz o vendedor Átila Lucchese.

“Você pode reclamar qualquer horário. Não tem das 22h em diante”, aponta Sheila.

Muita gente acha que durante o dia vale tudo.

“Ou seja: das 6h às 22h, eu posso fazer o barulho que quiser porque não tem nenhuma lei do silêncio vigorando. Isso não é bem verdade”.

“Qualquer barulho exagerado, durante o dia, inclusive, pode, sim, ser comunicado ao síndico, pode, sim, gerar uma advertência, uma penalidade. Mais ainda: existe uma lei federal que fala de perturbação ao sossego. Aquele que, repetidamente, atrapalha o sossego do vizinho pode ser processado criminalmente e, olha, pode ser condenado”, afirma o advogado Márcio Rachkorsky.

Para resolver a polêmica da semana passada, Átila propõe uma reconciliação entre a família que deu a festa e a vizinha incomodada: “Seria o que o plano de ação? Uma pessoa conversar com a moradora do bloco um, depois a gente vai conversar com o Ricardo, e vamos marcar uma reunião com os dois”.

Amíssella consegue convencer Ricardo.

“Deixei você exaltada? Eu sou o pai da menina da festa. Juro que eu tentei deixar o som o mais baixinho possível. Juro que a intenção não foi te prejudicar. Foi a primeira vez que eu fiz a festinha. Eu fiquei até chateado, falei ‘deixei a moça constrangida’, e eu não sou esse tipo de gente, sabe?”, aponta Ricardo.

“Não tem por que tantos problemas se todo mundo tiver bom senso, não é verdade?”, pergunta Adriana.

Problemas de saúde em família obrigaram a moradora a vender o apartamento. Mas não é só ela que está feliz com a mudança.



Matéria do fantástico dia 18/10/2009

25 de fev. de 2011

ANIMAIS NO CONDOMÍNIO!


Em reunião com o Administrador, na prévia de sugestão de convenção e regimento interno, a ser discutido e votado em assembléia futura, surgiu a questão da permissão de animais domésticos.

Importante ressaltar que não é incomum regimentos internos proibirem animais domésticos, porém, afloram jurisprudências permitindo os pets, desde que, claro, respeitados regras básicas e essenciais.

Assim, resolvendo o condomínio permitir o direito de ter cães e gatos nos apartamentos, devem sofrer limitações.

O Código Civil  no artigo 1.336 diz que o condômino não pode utilizar suas unidades (e por extensão as áreas comuns) “...de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores...”.

Ou seja, é necessário que o condômino adapte o bichinho às regras do condomínio, eis que não o sendo possível, não restará outra alternativa senão a proibição daqueles animais que não se adaptam.

As regras, portanto, devem ser amplas e severas, abordando estes três direitos citados:

Sossego:
O bichinho não poderá perturbar o sossego dos vizinhos, seja latindo, uivando ou chorando.
O proprietário do animal não pode deixar que este invada outros apartamentos, ou mesmo locais comuns indicados pelo condomínio como áreas proibidas aos bichos.

Salubridade:
O  animal deve estar com a higiene, controle de parasitas e as vacinas sempre em dia, (bem como a higienização do apartamento).
O proprietário deverá sempre recolher as feses que o bichinho realizar em qualquer área comum do condomínio, inclusive a grama, até mesmo para evitar alguma epidemia entre os bichos do condomínio.

Segurança:
Os animais devem ser dóceis e não poderão oferecer quaisquer risco aos condôminos.
Os animais devem estar sempre com coleira de identificação.
Pode haver restrições quanto à raças que representam ameaças à segurança das pessoas. Embora haja muita discussão a respeito, são tidas como violentas, dentre outras, Rotweiller, Fila, Mastim, Dobermann e Pit Bull.

Poderá prever o regimento, advertências próprias, seguidas de multas, aos proprietários que não conseguirem adaptar o seu bichinho as normas.

É claro que para o tema, como para toda convivência em condomínio, caberá uma grande dose de bom senso, e principalmente a obrigação de grande responsabilidade por parte dos proprietários dos animais.

Marcelo Rf Kappel - Apto 207


Fonte: http://www.pequenoscaes.com.br/caes_em_condominio.php
          http://ongloucosporbichos.blogspot.com/2010/05/caes-em-condominios-direitos-e.html
          http://www.sindiconet.com.vc/group/animaisemcondomnios
         

24 de fev. de 2011

Como resolver os problemas do condomínio? Parte 3



O advogado Márcio Rachkorsky, especialista em condomínios que você conheceu no Fantástico, no quadro "Chame o síndico", explica: "Condomínio significa dividir uma mesma propriedade. E aí, quando acontece uma coisa boa, todo mundo colhe os frutos. Quando acontece uma coisa ruim, um ato de vandalismo, dói no bolso de todo mundo".

Não adianta dizer que "no meu andar não destruíram as portas corta-fogo, não tenho nada a ver com isso". O Titanic bateu de frente, como todo mundo viu no filme. O pessoal do fundo falou: "Que legal, bateu na frente. Já pensou se bate aqui atrás, que desgraça que ia ser!", conta Max.

Mas o vizinho sem noção pode se dar mal.

"Hoje em dia o Código Civil já prevê a figura do condômino antissocial. É aquele que atrapalha a vida em sociedade. Essa pessoa pode ser multada em até dez cotas de condomínio", alerta o advogado Márcio Rachkorsky.

O vândalo do bloco 1 deve ainda responder criminalmente pelos danos, além de ser obrigado a reembolsar os vizinhos.

De todos os problemas, porém, o que coloca de verdade os moradores em pé de guerra é o barulho.

"Eu tenho consciência de que é errado, mas é da hora, eu gosto", admite Bruno Bhering, de 14 anos.

"Ele gosta de aparecer de vez em quando. Aí, vira a caixa de som exatamente para mostrar que ele é o todo-poderoso", diz o pai do adolescente, Cléber Bhering.

"O barulho é até às 22h. Eu ligo das 14h às 18h, então, é permitido", alega Bruno.

"Não é porque é permitido que precisa derrubar o prédio", rebate Cléber.

Falta bom senso para quem incomoda e também para os incomodados.

"Tem morador que depois das 22h quer ligar furadeira, pregar um quadro", conta o subsíndico Eduardo César Furlan.

"É gente limpando casa, móveis, batendo porta", descreve o motorista Anderson Teixeira.

"Outro dia eu estava batendo bife às 19h e falaram que eu estava fazendo muito barulho", diz a dona de casa Vivian Marciano.

Um tremendo começo para qualquer coisa que a gente faz é encontrar alguma coisa boa, principalmente em quem a gente não gosta. No trabalho, isso é uma maravilha, chama-se "engolir sapo".

Sábado (3), o condomínio tremeu. Era aniversário de Giovana Barbirato. A mãe dela, Viviane, conta que, em um ano de residência no condomínio, este foi o primeiro evento da família.

Quase às 20h, a subsíndica Márcia levou um recado. Uma vizinha que mora em cima do salão de festas e não quer ser identificada estava transtornada.

"Eu quero que baixe o som. Quero ficar dentro da minha casa, só isso. Eu não posso assistir à TV. Meu apartamento estremece inteiro", reclamou.

"Não dá para ouvir quase nada do lado de fora. Quem não é convidado se incomoda", rebateu Viviane.

"O pessoal é muito sensível, vamos dizer", comenta o segurança Josenildo dos Santos.

"A gente tem que aprender a viver em harmonia na comunidade", ressalta o pai da aniversariante, Ricardo Barbirato. "Por bem ou por mal, estou dentro do meu direito. A maioria das pessoas que mora aqui financiou o apartamento em 20 anos. Então, o que acontece? O pessoal pegou, fez o carnê, e acha que é melhor que você. Esse é o problema do ser humano. Eu prefiro andar com calça e tênis velhos, com a barriga cheia, a prestação em dia e bem-humorado com meus vizinhos".

Atormentada pelo som ainda alto, a moradora resolveu ir embora. "Todo sábado e domingo é a mesma confusão. É festa, as pessoas não nos respeitam. Eu tenho meu condomínio em dia e ninguém me respeita, ninguém me ouve. Então, vou sair, porque eu sou a incomodada. Não dá para ficar na minha casa. A minha casa estremece. Não ouço a TV, não ouço telefone, não ouço absolutamente nada há quatro meses. Não aguento mais morar neste lugar. Estou doente e agora tenho que ir embora para um hotel, porque não posso ficar na minha casa. Não temos voz. Só quem não presta é que tem voz. Estou cansada, não aguento mais. Quero saber quem vai pagar minha estadia no hotel", reclamou.

Os alto-falantes continuaram bombando até às 22h, o horário limite.

E agora, quem tem razão? A guerra ao barulho é a primeira missão dos quatro moradores que vão chefiar o condomínio. Átila, Amissella, Sheila e Marco Antônio tentarão conscientizar os vizinhos.


http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1337774-15607-323,00.html

Como resolver os problemas do condomínio? Parte 2



Os barracos, os dilemas e a busca por soluções. Você está convocado para a Reunião de Condomínio!

Marco Antônio tem um carro e uma moto. E, como todo morador, apenas uma vaga na garagem.

“Pode ser que às vezes seja aberto precedente para quem tem um automóvel querer ter uma segunda vaga, o que não é certo”, diz o Síndico.

O Fantástico propôs a quatro moradores super críticos ao condomínio uma troca de papéis. Durante um mês, eles vão assumir o lugar do síndico. Quem procura defeitos agora tem que encontrar a solução.

Marco Antônio quer resolver o nó do estacionamento. Amissella Andriella Motta, de 18 anos, pede mais lazer para os jovens. Já Atila Luccese briga por investimento em segurança. E Sheila acha que faltam limites para as crianças. Juntos, os quatro voluntários vão resolver todos os problemas e pensar em melhorias para o condomínio.

As crianças, por exemplo. Todo mundo reclama delas, mas quem parou para ouvi-las?

"Não podemos fazer nada. Se corremos, tomamos advertência ou multa", conta Bianca Bhering, de 12 anos.

"Muitas pessoas reclamam. Parece que nunca foram criança", diz Lucas Ricardi, de 14 anos.

A brinquedoteca e o salão de jogos estão fechados.

"Para adulto tem academia, um monte de coisas pra eles fazer. Agora, para criança, não", reclama Bianca.

Muitas vezes, o que falta mesmo é educação. A varanda da empresária Ilma da Silva virou depósito do lixo que jogam pela janela. "É constante no meu quintal casca de banana, vidro de esmalte, pó de café. Eu tomo sol na cadeira e várias vezes lá de cima vieram enxurradas de água", conta. E isso não é o pior. A moradora conta que sempre tinha coco de cachorro na varanda. "Como o prédio é novo, as pessoas saíram das suas vilas, das suas casas, e vieram para cá sem noção do que é morar em condomínio".

De cada cinco famílias, quatro nunca moraram em condomínio antes. Adquiriram o imóvel pensando que "isso aqui é meu, então, aqui mando eu". Isso é verdade? Não! Eu não tenho um condomínio que vai se adaptar ao que eu quero; eu vou me adaptar ao que o condomínio precisa. Se cada um resolver fazer as próprias leis, as próprias regras, nós voltamos aos tempos do Velho Oeste.



http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1337774-15607-323,00.html

Como resolver os problemas do condomínio? Parte 1

Achei interessante postar aqui alguns programas pertinente ao tema "condomínio", espero que gostem.
(Programa exibido no Fantástico dia 11/10/2009)
Parte 1


E o vizinho barulhento, o cachorro que late, a vaga na garagem, a sujeira no prédio. Veja as dicas de "Reunião de condomínio".

Durante anos, você economiza pra realizar o sonho da casa própria, e, um dia, finalmente consegue. Seu novo endereço é um condomínio novinho em folha, como você sempre sonhou.

Mas aí, você descobre que a vizinha de cima gosta de usar o secador de cabelo a todo vapor às onze da noite. E que o cachorro do vizinho do lado late o dia inteiro. Quer pior do que essa? Estão ocupando a sua vaga na garagem. A lista é grande, né?
É, mas está começando agora "Reunião de Condomínio".

"Vamos falar sobre alguns atos de vandalismo que estão acontecendo no condomínio", anuncia o subsíndico Eduardo Carlos Mariano.

Noite de quarta-feira passada (7), em um condomínio na Zona Norte de São Paulo a indignação toma conta da assembleia lotada. Um misterioso vândalo destruiu as portas corta-fogo do bloco 1. Elas servem pra impedir que as chamas se alastrem em caso de incêndio.

"O barulho é intenso", conta a subsíndica Márcia Neves.

"Algum morador serrou, para não ter mais barulho. Ele acabou serrando do quarto andar até o térreo", diz Eduardo Carlos Mariano.

O condomínio acabou sendo reprovado na vistoria dos bombeiros. Se o prédio pegar fogo, o seguro pode se recusar a pagar a indenização. A polícia vai investigar o caso.

"Algumas pessoas serão chamadas para prestar depoimento", avisa o síndico.

O dinheiro para o conserto das portas seria usado na compra de lâmpadas novas. Com a despesa imprevista, todo mundo vai ser obrigado a pagar taxa extra.

"Se você pegar nosso condomínio, só para espelhos da academia, foram gastos R$ 3 mil. Ficou bonito, eu gostei. E nós deveríamos usar isso em outra coisa", sugere o funcionário público Claudio Felipe.

O síndico tenta acalmar os moradores. "O espírito coletivo tem que reinar. Se a gente não tiver, fica difícil conseguir administrar. Eu acho que esse não é o espírito de uma comunidade", diz o síndico.

É, ... Quem mandou ser síndico? E pensar que os moradores só estão no prédio há um ano. O condomínio é novinho: tem piscina, academia, duas churrasqueiras, espaço gourmet, salão de jogos, parquinho e brinquedoteca. Um sonho e um orgulho para a maioria dos proprietários.

A boa impressão de quem chega é resultado da dedicação do Síndico e dos três subsíndicos.

“Muitas vezes eu chego e fico horas lá embaixo. Sou incomodado às 2h, 3h da manhã. Tem que ter muita paciência”, diz o Síndico.

São três blocos e 248 apartamentos. Sai faísca para todo lado! E quase todos os problemas começam com a letra "C": cano, carro, cachorro, criança.

"Alguns ficam até bravos quando você interfona e fala que o filho está fazendo alguma coisa", conta a subsíndica.

São conflitos que só acontecem neste condomínio? Não. Quando os problemas nos afetam, sempre tendemos a achar que eles são maiores do que realmente são. E o problema que afeta a mim sempre será muito maior do que o problema que afeta o vizinho do 12º andar.


http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1337774-15605,00.html

23 de fev. de 2011

LIXO AQUI NÃO



Caros Vizinhos!

Tenho a certeza que esta imagem é obra não de um morador mas sim de algum instalador de Split mal orientado.
Outro acontecimento preocupante, foi a destruição de duas janelas no bloco 3. O que por sorte não ocorreu em tragédia, já que o instalador quase caiu e a poucos segundos, circulavam moradores sob as janelas.

Por isso, é importante ressaltar alguns cuidados na hora de contratar estes serviços de instalações e reparos.
- Tenha cuidado na hora de contratar os serviços, procurando ter referências.
- Procure estar junto no momento da execução da obra ou da instalação.
- Procure não emprestar as chaves para desconhecidos.
- Procure avisar os vizinhos do bloco sobre a obra ou instalação.
- Oriente os prestadores de serviços para realizar uma limpeza da sujeira realizada nas áreas comuns e levar o lixo para o container mais próximo.

Ressaltamos que estamos providenciando com a prefeitura a colocação de um container defronte o residencial.

Gratos!
A Comissão

18 de fev. de 2011

PEDIDO DE PROPOSTA PADRONIZADA ENVIADA PARA AS ADMINISTRADORAS

A comissão dos condôminos do Residencial Villa Toscana I, em reunião na data de ontem, procurou padronizar as necessidades do condomínio, a fim de requerer às administradoras, nova proposta discriminativa, tudo para dar à nossa escolha, maior dinâmica, obedecendo os princípios da isonomia, da ética, e da transparêcia.
Enumerando o conteúdo das propostas por itens, saberemos exatamente o que cada empresa nos oferece, e que, juntamente com outros parãmetros a observar, poderemos avaliar com maior clareza, e assim optar pela empresa que melhor se adapte a nossa necessidade.
Eis abaixo, o conteúdo que foi requerido em cada proposta a ser apresentada:


DO PEDIDO DE PROPOSTA:

A proposta deve conter e incluir os seguintes serviços:
- A elaboração de Convenção
- O encaminhamento do CNPJ
- O assessoramento para a escolha de síndico, subsíndicos e conselho fiscal
- Controle de caixa;
- Controle de contas bancárias;
- Conta bancária exclusiva e individual para o condomínio com saldo diário;
- previsões de pagamentos futuros;
- previsão de aplicação financeira do fundo de reserva;
- Geração e cobrança de boletos bancários, já com despesas do boleto e de cobrança inclusas;
- Pagamento de taxas, impostos, luz, água, seguro, folhas de pagamento, despesas, etc.
- Guarda da documentação;
- Controle de prazos, tais como vistorias fiscais e de segurança,
- Manutenção de caixa dágua, extintores, etc..
- Controle de prazos de contratos e seguros.
- Controle de materiais de limpeza e de peças, lâmpadas de reposição, demais materiais de expediente.
- Cobrança judicial e extrajudicial de condôminos.
- Acompanhamento na Assembléia Geral e, pelo menos, uma Assembléia Extraordinária mensal.
- Assessoramento na contratação de serviços e equipamentos, permitindo que a assembléia cote e escolha os serviços.

DAS CLÁUSULAS DO CONTRATO:
As Administradoras deverão enviar em anexo a minuta de contrato de prestação de serviços, contendo, além da discriminação dos serviços acima, as seguintes cláusulas:
- Contrato temporário de 6 meses, com a possibilidade de renovação nos mesmos termos a ser determinada pela assembléia.
- A possibilidade de reajuste dos honorários apenas anual, vinculado a um índice econômico inflacionário.
- Aviso prévio de 30 dias em caso de pedido de resolução do contrato.
- A responsabilidade civil da Administradora pelo pagamento de multas, despesas e litígios judiciais decorrentes de seus erros.

DOS ANEXOS:
A Administradora interessada em apresentar proposta, deverá juntar os seguintes documentos:
- Nome e qualificação do proprietário ou sócios;
- Quadro de funcionários, com nome, função, qualificação e tempo de contrato de trabalho.
- Modelo do balancete mensal;
- Lista com pelo menos 3 condomínios na cidade que administra, a pelo menos um ano, indicando o nome do síndico e seus telefones de contato;
- Nome de pelo menos 3 empresas de segurança, manutenção, reparos e limpeza, com quem mantém contratos ou que indica aos condomínios que administra;
- Identificação do suporte contábil e jurídico, caso não incluso no quadro funcional;
- Certidão do CNPJ; (cópia)
- Certidão de inscrição Estadual, se houver; (cópia)
- Certidão negativa de débitos do FGTS e da Receita Federal (cópia)

DAS VANTAGENS:
Poderá ainda apresentar as seguintes especificações, se houver:
- Tipos de serviços disponibilizados on line, e/ou via email;
- Qualificação e experiência do quadro funcional;
- Prêmios e Avaliações de qualidade;
- Serviços específicos ou exclusivos disponibilizados;
- Estas vantagens deverão descriminar os valores extras, caso houverem.

DO PREÇO
O valor da proposta deverá ser um valor mensal, englobando o valor total dos serviços acima listados, apenas admitindo valores extras, para serviços não elencados no PEDIDO DE PROPOSTA.

As administradoras deverão enviar as suas propostas para o email: villatoscana1@hotmail.com, até as 17:00 da data de 18 de fevereiro de 2011.

Este pedido está sendo enviado para as seguintes administradoras:
- JAIR BEHR IMÓVEIS LTDA - bamsm@bol.com.br
- IMOBILIÁRIA MODELO – condominios@imobiliariamodelosm.com.br
- ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS SOLAR - kellensmsantos@hotmail.com
- CASARÃO IMÓVEIS - secretaria@casaraovendas.com.br;
- ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS GESTORES – gestorescondominios@gmail.com;
- INMOBLLE - inmoblle@terra.com.br;

O critério de escolha da melhor proposta será decidida em reunião de condomínio a ser realizada na data de 18 de fevereiro as 19:00, a ser realizada no salão de festas do Residencial Villa Toscana I, Rua Lucídio Gontan, 750, podendo as concorrentes participarem da reunião apenas como espectadores e apenas com um representante de cada empresa, não tendo qualquer direito a manifestação ou interferência durante a reunião, salvo se requisitados pelos participantes.

Antes da votação haverá:
- a exposição das propostas com a menção das diferenças na descrição dos itens solicitados na proposta;
- a rápida analise das cláusulas exigidas nos contratos
- a rápida analise dos anexos;
- a rápida referência das vantagens oferecidas;
- o preço.
- a opinião dos condôminos;

A votação será da seguinte forma:
- cada proprietário ou representante valerá um voto;
- na primeira votação, a empresa que alcançar mais da metade dos votos dos presentes vencerá;
- caso nenhuma alcance a maioria de 50%, as duas melhores votadas serão novamente votadas;
- a empresa que obter a maioria simples de votos será vencedora.
- em caso de empate os integrantes presentes da Comissão votará e vencerá a maioria simples.
- havendo novamente o empate a decisão se dará por sorteio na moeda."

16 de fev. de 2011

COMO ESCOLHER E CONTRATAR UMA ADMINISTRADORA

O síndico pode contratar pessoa física ou jurídica para auxilia-lo em suas funções. Devido à complexidade dessas, é recomendável que o faça, às vezes, o barato sai caro, ou seja, deixar de contratar para economizar algum dinheiro pode custar muito mais caro, se houver algum erro ou omissão.
    O síndico deverá convocar Assembléia apresentando algumas propostas, relacionando tipo de prestação de serviços, honorários cobrados e prazo do contrato.
Contudo, uma administradora deve ser bem escolhida, para que ela, em vez de solução, não seja um problema a mais. Aqui vão cuidados ao escolher uma administradora:

·    Peça proposta para três ou quatro empresas;
·    Consulte empresas indicadas por síndicos ou condôminos satisfeitos;
·    Leia com atenção o contrato a ser assinado, o rol de serviços prestados,etc;
·    Desconfie dos honorários muito baixos;
·    Peça uma lista de prédios administrados, com nome e telefone dos síndicos, e ligue para alguns;
·    Visite a empresa antes de contratá-la;
·    Verifique com quem a empresa trabalha (bancos, fornecedores), seu capital social, quem são seus proprietários, se tem sede própria, etc;
·    Verifique qual a forma de rescisão contratual prevista;
·    Discuta com o conselho antes de se decidir por esta ou aquela empresa;
·    Opte por empresas com boa administração de recursos humanos, que tenha bons profissionais treinando periodicamente os funcionários dos edifícios;
·    Verifique se a empresa opera pelo sistema de conta pool, em que o dinheiro do condomínio fica na conta bancária da administradora, ou pelo sistema de conta bancária própria para cada condomínio. Por este último, os moradores passam a ter acesso aos extratos bancários, o que facilita o controle da aplicação dos recursos;
·    Verifique se o balancete é feito em bases correntes (de 1º a 30/31 de cada mês), de modo a coincidir com a movimentação financeira do condomínio.      Esse expediente também facilita o controle dos recursos;
·    Analise os pequenos detalhes do contrato. Exemplos: número de assembléias a que a administradora comparece por ano, sem cobrar (há empresas que cobram sempre); sistema de cobrança de condôminos atrasados (se tem advogado próprio, se é obrigatório recorrer ao advogado da administradora); sistema empregado para compra de materiais (se permite que moradores apresentem orçamentos ou indiquem empresas);
·    Observar se no contrato há cláusula especificando que a administradora é responsável pelo pagamento de multas ou despesas extras decorrentes de      seus erros. Exemplo: se não recolher o FGTS dos funcionários ou qualquer outro encargo ou tributo no prazo, deve arcar com as multas;
·    Solicitar um modelo de balancete da administradora;
·    Verificar se a administradora assessora o síndico na contratação de serviços do prédio, como colocação de     PABX, antena parabólica, pintura;
·    Checar se a taxa de administração é aplicada sobre a despesa ou a receita e avaliar o que seria mais conveniente para o prédio. O fundamental é que      não incida sobre receitas ou despesas extraordinárias, tais como pintura externa do prédio, troca de elevadores, etc.;
        A administradora deve ser de confiança do síndico, podendo ser destituída no momento em que não mais existir tal confiança, mediante aviso-prévio de 30 (trinta) ou 60 (sessenta) dias, conforme constar do contrato.

fonte: http://www.agendafacilsindico.com.br/manual.htm